Debater o possível retorno às aulas presenciais foi o objetivo da reunião realizada, em 18/05, na Câmara, entre os Vereadores, as Secretárias de Saúde e de Educação, a Diretora da Vigilância Sanitária e representantes das escolas particulares e municipais.
Esse retorno só será concretizado quando a rede estadual decidir pela volta, de acordo com a Secretária de Educação, Kênia Nogueira. Essa volta impõe alguns desafios, e o maior deles, para a Secretária de Saúde, Fabiana Ferrari, é evitar os abraços entre os alunos pequenos e trocar as máscaras de pano a cada duas horas.
Essa preocupação é acompanhada pela legalidade. A Diretora da Vigilância, Juliana Esteves, pontou que a volta também depende da autorização do Comitê que é dado após a inspeção da escola, de um decreto municipal, e do enquadramento de Cajuru no Minas Consciente que determina uma série de restrições em cada onda. Na vermelha, por exemplo, o distanciamento é de 3 m, já na amarela, é de 1,5 m.
Essa diferença atrapalhou a realização dos protocolos de segurança nas escolas. Gabriela Braga, diretora da Monteiro Lobato, disse que realizou o protocolo para a onda amarela, e vai ter que fazer outro para a vermelha. Essas medidas impõe algumas restrições como a redução da capacidade das salas de aula. Sílvia Barbosa, representante da Creche Divino Espírito Santo, questiona como a instituição teria que escolher 16 das 52 crianças matriculadas para frequentar por dia a creche.
Kleyson Dias, representante da Pequeno Aprendiz, afirma que essas medidas de segurança não são uniformemente adotadas em toda a sociedade. Ele estranha a liberação de bares, e a proibição de escolas.
